Manuel de Falla y Matheu (Cádis, 23 de novembro de 1876 — Alta Gracia, 14 de novembro de 1946) foi um compositor espanhol.
Filho dum comerciante e duma pianista, recebeu a suas primeiras aulas de sua mãe, María Jesús Matheu. A partir dos fins da década de 1890, estudou piano em Madri, com José Trago, e composição, com Felipe Pedrell. Em 1899, por votação unânime, foi-lhe conferido o primeiro prêmio na competição de piano do seu conservatório e, por volta dessa mesma época, começou a usar o "de" com seu primeiro sobrenome, fazendo "de Falla" ser o nome com o qual se tornaria famoso.
Foi por influência de Pedrell que de Falla tornou-se interessado na música espanhola, particularmente no flamenco andaluz (em especial o cante jonde), que se mostraria marcante em muitas de suas composições. Dentre as obras iniciais há algumas zarzuelas, mas a primeira grande composição foi a ópera em um ato La Vida Breve, escrita em 1905, embora revisada antes da estréia em 1913.
De Falla tentou em vão impedir o assassinato de seu amigo Frederico García Lorca em 1936. Após a vitória de Franco na Guerra Civil Espanhola, de Falla emigrou para Argentina, onde viria a morrer sem ter terminado a sua obra La Atlântida, mais tarde concluída por Ernesto Alffter. Em 1947, os seus restos mortais foram levados para a Espanha e depositados na catedral de Cádis. Uma das homenagens à sua memória é a Cátedra de Música Manuel de Falla na Faculdade de Filosofia e Letras na Universidade Complutense de Madri.
Para ouvir:
http://www.youtube.com/watch?v=6xh2i6jZ-Fw
Obras mais conhecidas:
El amor brujo;El sombrero de tres picos; Noches en los jardines de España (suíte para piano e orquestra); Fantasía bética para piano; El retablo de Maese Pedro, ópera de marionetes; e Concierto para clave e 7 instrumentos.
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