Começou os seus estudos de piano aos sete anos e de composição com apenas oito anos de idade.
Formou-se no Conservatório Nacional. Foi pianista e professor, conservando o estilo de vanguarda
Após ter completado de forma exemplar os estudos superiores em ambas as áreas e ter recebido o Prémio de Composição do Conservatório Nacional, Jorge Peixinho seguiu para Roma, Itália, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian a fim de se aperfeiçoar em composição musical. No ano seguinte, 1959, ele recebeu o prestigiado Prémio Sasseti de Composição.
Em 1960 trabalhou com Luigi Nono em Veneza e estagiou num estúdio electrónico em Bilthoven, Holanda.
No ano seguinte a sua obra para orquestra, Políptico, foi estreada em Nápoles (1961).
Durante a década de 60 trabalhou várias vezes com Karlheinz Stockhausen e Pierre Boulez em Darmstadt e na Academia de Música de Basileia, tendo ao longo deste tempo continuado a receber relevantes pémios para composição e diplómas.
Participa ao longo deste tempo em vários pontos do globo em Festivais e eventos de Música Contemporânea de relevo tais como o I Festival de Música Contemporânea de Buenos Aires e Festival de Música de Guanabara no Rio de Janeiro.
Em 1970 cria o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa.
De 1972 - 73 ele continua o seu trabalho de pesquisa em música electrónica no Estúdio IPEM, de Gante, Bélgica.
Em 1973 foi actor no filme Sofia e Educação Sexual, participando ainda como compositor/músico nos filmes Brandos Costumes, em 1974, e Sinais de Vida, em 1984.
Durante o resto da sua vida ele continuou a participar em diversos Festivais e eventos de Música Contemporânea pelo mundo fora.
Entre outras coisas teve um papel importante na divulgação da obra de outros compositores e seus colegas: Constança Capdeville, Emanuel Nunes, e Clotilde Rosa, etc.
Teve também um papel fulcral na divulgação da Música Contemporânea no seu país.
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