Darius Milhaud (Marselha, 4 de setembro de 1892 – Genebra, 22 de junho de 1974) foi um compositor e professor francês, um dos mais prolíficos do século XX. A sua obra é conhecida por conciliar o uso da politonalidade(múltiplas tonalidades ao mesmo tempo) e do jazz. Fez parte do influente Grupo dos Seis.
Milhaud nasceu na comuna francesa de Marselha, membro de uma família judaica. Estudou no Conservatório de Paris, onde conheceu seus colegas de composição Arthur Honegger e Germaine Tailleferre. Teve aulas de composição com Charles Widor e harmonia e contraponto com André Gédalge. Também estudou, de forma independente, com Vincent d'Indy. Ainda jovem, trabalhou como voluntário no Brasil, durante o período em que o poeta Paul Claudel era embaixador no país. Essa época marcou muito sua vida, refletindo-se em obras como a suíte de dança Saudades do Brazil ou a famosa peça Scaramouche.
Em viagem aos Estados Unidos da América, em 1922, ouviu pela primeira vez o jazz "autêntico" nas ruas do bairro de Harlem em Nova Iorque. A partir do ano seguinte passou a compor com influência do jazz, tendo completado La Création du monde ("A Criação do mundo"), um balé em seis cenas contínuas, com movimentos naquele estilo.
Devido à Segunda Guerra Mundial, mudou-se para os Estados Unidos em 1940, só podendo retornar à França após sua libertação. Durante esses anos, leccionou no Mills College de Oakland, Califórnia.
Milhaud nasceu na comuna francesa de Marselha, membro de uma família judaica. Estudou no Conservatório de Paris, onde conheceu seus colegas de composição Arthur Honegger e Germaine Tailleferre. Teve aulas de composição com Charles Widor e harmonia e contraponto com André Gédalge. Também estudou, de forma independente, com Vincent d'Indy. Ainda jovem, trabalhou como voluntário no Brasil, durante o período em que o poeta Paul Claudel era embaixador no país. Essa época marcou muito sua vida, refletindo-se em obras como a suíte de dança Saudades do Brazil ou a famosa peça Scaramouche.
Em viagem aos Estados Unidos da América, em 1922, ouviu pela primeira vez o jazz "autêntico" nas ruas do bairro de Harlem em Nova Iorque. A partir do ano seguinte passou a compor com influência do jazz, tendo completado La Création du monde ("A Criação do mundo"), um balé em seis cenas contínuas, com movimentos naquele estilo.
Devido à Segunda Guerra Mundial, mudou-se para os Estados Unidos em 1940, só podendo retornar à França após sua libertação. Durante esses anos, leccionou no Mills College de Oakland, Califórnia.
Entre 1947 e 1971 alternou períodos de docência em Mills e no Conservatório de Paris até que, devido a sua saúde já debilitada que o mantinha preso a uma cadeira de rodas, acabou aposentando-se. Morreu em Genebra, Suíça, aos 81 anos de idade.
Assim como seus contemporâneos Paul Hindemith, Bohuslav Martinů e Heitor Villa-Lobos, compunha muito rapidamente e de forma natural. As suas obras mais conhecidas são os balés Le Bœuf sur le toit e La Création du monde, a peça Scaramouche (em diferentes versões), e a suíte de dança Saudades do Brazil. Sua autobiografia é intitulada Notes sans musique ("Notas sem música"), mais tarde Ma vie heureuse ("Minha vida feliz").
As obras a seguir apresentadas representam apenas uma pequena fracção de tudo o que Milhaud compôs: A sua lista de ópera chega ao número 443. Também é importante ressaltar que Milhaud costumava fazer várias versões da mesma peça, como Scaramouche, que pode ser para saxofone e orquestra, saxofone e piano, dois pianos, clarinete e orquestra, etc.
OBRAS
Ópera
Les Malheurs d'Orphée (1926)
Les Malheurs d'Orphée (1926)
Christophe Colomb (1928)
Maximilien (1930)
Médée, com texto de Madeleine Milhaud, sua prima e esposa (1938)
Bolivar (1943)
Balé
L'Homme et son désir, op. 48, para quatro cantores (sem texto) e madeiras, percussão e cordas solistas
Balé
L'Homme et son désir, op. 48, para quatro cantores (sem texto) e madeiras, percussão e cordas solistas
Le Bœuf sur le toit, op. 58 (1919)
La Création du monde, op. 81, para pequena orquestra (1923)
Orquestral
Doze sinfonias
Orquestral
Doze sinfonias
Seis pequenas sinfonias
Suíte sinfônica Nº 2 – Protee, op.57 (1919)
Serenade en trois parties, op.62 (1920-1921)
Saudades do Brazil, op. 67 (1920-21, arranjo da versão para piano)
Suite provençale, op. 152b (1937)
Concertante
Piano
Cinq Études pour piano et orchestre, op. 63 (1920)
Concertante
Piano
Cinq Études pour piano et orchestre, op. 63 (1920)
5 concertos para piano e orquestra (1933-1955)
Le Carneval d'Aix, op. 83b, fantasia para piano e orquestra (1926)
Cordas
3 concertos para violino e orquestra
Cordas
3 concertos para violino e orquestra
2 concertos para viola e orquestra
2 concertos para violoncelo e orquestra
Scaramouche, para saxofone e orquestra (1937), para clarinete e orquestra (1939)
I. Vif
II. Modéré
III. Brazileira
Concerto pour batterie et petit orchestre (concerto para percussão e pequena orquestra), op. 109
Concertino d'hiver, op. 327, para trombone e orquestra de cordas (1953)
Duo Concertant pour Clarinette et Piano (1956)
Concerto pour Clarinette et orchestre
Câmara
Câmara
Cordas
Le Printemps, para violino e pequena orquestra
Le Printemps, para violino e pequena orquestra
Première Sonate, para viola e piano
18 quartetos de cordas (os de número 14 e 15 podem ser executados tanto separadamente quanto em conjunto, como um octeto de cordas)
3 études sur des thèmes du Comtat Venaissin (1973)
Homage a Igor Stravinsky
Suite française, op. 248 (1944)
Suite française, op. 248 (1944)
1. Normandie
2. Bretagne
3. Île de France
4. Alsace-Lorraine
5. Provence
West Point Suite, op. 313 (1954)
Deux Marches, op. 260 (1946)
Introduction et Marche funèbre
La Cheminée du Roi René (quinteto de madeiras)
Piano
Printemps, (1915-1920)
Piano
Printemps, (1915-1920)
Le bœuf sur le toit, para dois pianos (1919)
Saudades do Brazil, (1920)
Scaramouche, para dois pianos (1941)
La muse menagere
2 sonatas
Sonatina
Les Songes, para dois pianos
Vocal
Vocal
Machines agricoles, op. 56, para um cantor e sete instrumentos, com textos retirados de um catálogo de máquinas agrícolas (1919)
Cataloque des fleurs, op. 60, para um cantor e sete instrumentos (1920)
Chateau du feu, op. 337, cantata em memória dos judeus mortos pela Alemanha Nazi
Para ouvir
http://www.youtube.com/watch?v=NwwT0BX2zBs
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